UM AMOR: PARIS
Talvez os meus olhos não abracem mais o teu corpo de exércitos amados, talvez já não esteja em Paris ao fim da manhã, talvez toda a alegria seja como água, dizes tu. Tudo calas no fumo colossal da noite. Fixo o olhar no teu corpo assim tão inquieto, tão silenciado. A noite de Paris está afogada e os meus olhos dormem como viajantes criminosos; em mim correm as tuas veias um mar feroz uma alegria louca. No teu corpo, por muito tempo, quero caminhar só. É meio-dia nesta manhã de porta em porta, em Paris.
3 Comentários:
Isto está abaixo de cão!
belissimo amor, esse, assim retratado :)
Pois é, Musalia, isto é complicado. Este género é muito difícil. De qualquer das formas, agradeço-lhe imenso as suas amabilíssimas palavras!:)
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