A VIAGEM
Dormes longe na tua longa ilha, sepulta luz de água, múltiplo seio, mundo que flutua. Um dia, uma dor de águas abrirá espelhos na destreza dos teus olhos: e múltiplas aves cantarão, cantando, os teus olhos brancos no chão. E águas de todas as luas, ou mãos nos teus seios, ou deuses a roçar as tuas asas, desenharão, num cenário de duplas faces, a tua ausência.
E a ferida continuará.Viajante, como eu, de um deserto de um qualquer deus sem Deus, assim és tu. Por mares e feridas viajas, e em todas as luas há um mar, um som gelado, um oceano--um rio terrível.Ou mãos nos teus seios: aurora boreal.
E a ferida continuará.Viajante, como eu, de um deserto de um qualquer deus sem Deus, assim és tu. Por mares e feridas viajas, e em todas as luas há um mar, um som gelado, um oceano--um rio terrível.Ou mãos nos teus seios: aurora boreal.
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