ELEGIA (5ºversão)
Uma porta no fim
do teu corpo está aberta
um quase nada sobre
a terra no alto
do teu rosto de morta
onde medita o teu mar sem limites
cobrindo naufragando germinando
árvores incubando fábulas
abrindo dobras no teu sombrio ninguém?
o teu abismo de acasos é quase tão
alegre como um anjo de fogo
como uma porta no escuro de
olhos bem abertos
morrendo alturas ardendo lembranças
chovendo entranhas
quando me dás as boas-noites
mãe de sombra?
do teu corpo está aberta
um quase nada sobre
a terra no alto
do teu rosto de morta
onde medita o teu mar sem limites
cobrindo naufragando germinando
árvores incubando fábulas
abrindo dobras no teu sombrio ninguém?
o teu abismo de acasos é quase tão
alegre como um anjo de fogo
como uma porta no escuro de
olhos bem abertos
morrendo alturas ardendo lembranças
chovendo entranhas
quando me dás as boas-noites
mãe de sombra?
7 Comentários:
Oh vate! Desconhecia este teu lado poético.
Olha, já somos dois! Um beijinho para ti, Fernanda.
Caro Sérgio peço-lhe que me faça o favor de conhecer o meu blog:
holocaustocorrosivo.blogspot.com
Não quero vender nada... a não ser uma ou outra coisa em segunda mão!
Este poema é muito interessante... parece-me arrepiantemente auto biográfico, não será?
Sim!
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Ao lê-lo lembrei-me da tua Mãe (mas não tenho nunca a pretensão de saber ler bem o que diz um poeta!). Guardo da Ferdinanda a lembrança de uma pessoa tão alegre e boa e sei bem a falta que ela te faz.
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