OS SÓSIAS (8º Versão)
Cruel agonizo no ballet
dos sósias de cristais em fios-de-prumo
vida reclusa imersa em presságios imensa de mansos
símbolos vou recolhendo os seus sinais
larga lunar silenciosa e gémea material
vou na minha casa colossal aquática
ballet atlântico e cruel como uma cicatriz criminosa
vou balanceando na sua mímica de inabitada
opressivamente diluído em anseios
insondáveis bustos de mim
desprendem-se do meu olhar de cristal mil décadas
mortas à porta de inúmeras fronteiras
vou degolando como um réptil o deserto
à margem do sol nupcial o meu olhar
nocturno alheio aos seus espelhos marinhos
aos seus perpétuos corpos em viagem
dos sósias de cristais em fios-de-prumo
vida reclusa imersa em presságios imensa de mansos
símbolos vou recolhendo os seus sinais
larga lunar silenciosa e gémea material
vou na minha casa colossal aquática
ballet atlântico e cruel como uma cicatriz criminosa
vou balanceando na sua mímica de inabitada
opressivamente diluído em anseios
insondáveis bustos de mim
desprendem-se do meu olhar de cristal mil décadas
mortas à porta de inúmeras fronteiras
vou degolando como um réptil o deserto
à margem do sol nupcial o meu olhar
nocturno alheio aos seus espelhos marinhos
aos seus perpétuos corpos em viagem
2 Comentários:
Muita boa esta versão!
Obrigado, Pedro. Deu-me muito, muito, muito trabalho!
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