sexta-feira, junho 24, 2005
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5 Comentários:
Tens toda a razão, Filipa. Ao contrário do que fiz com os outros pintores, desta vez maltratei o Bocklin...
morte..
Permite-me conhecer-te…
Tu que tão poderosa és…
Tu morte, que do meu destino és a única dona e responsável.
És a única a quem presto culto e respeito,
Tu que tão insanamente me comandas.
Sentes a minha pulsação forte, o meu corpo a descair, o meu rosto a apagar…
É a felicidade que me volta a atormentar…
É este sentimento térreo de contentação com o que tenho…
Livra-me dele…
Leva - me a voar contigo…
Apaga esta chama corrusiva que me consome,
Acalma este fogo de desejo que me ataca….
Quero ser-te fiel em todos os meus suspiros,
Em todos os meus gestos.
Não me deixes cegar pelo que não mereço,
Pelo que não me merece…
Deixa-me beijar a loucura que nos envolve,
Abraçar o vento que nos guia…
deixa-me ser portadora da tua frieza e desfiguração.
Bárbara Teixeira
Obrigado, Gothic, pelo seu contributo.
eu sonhei com isto há cerca de 5 anos atrás. impressionante...
Marta
Desculpe só hoje ter reparado no seu comentário. O que diz é a sério? Sonhou efectivamente com esta ilha? Talvez o que vá dizer a seguir soe estranho numa época ainda positivista como a nossa (felizmente, está em vias de o deixar de ser, muitas vezes da pior forma...Adiante), mas acredito piamente que isso lhe tenha acontecido. Em várias mitologias o elemento "ilha" é recorrente, qual arquétipo, e nas literaturas antigas foi (continua a ser) um topos literário importante.
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