sábado, junho 18, 2005
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2 Comentários:
Como gostava de ser como tu…
Livre e selvagem…
Ouves o chamamento da morte
num tom surpreendentemente baixo.
Uivas há tua lua de uma forma arrepiante,
Quebrando todas as barreiras físicas
Do tempo e do contratempo
Que consegues sentir.
Esta loucura insana,
Esta vontade da inexistência,
Revolta toda a minha alma…
Faz-me querer possuir-te
Fechar a boca de uma forma tão arrebatadoramente forte,
Que não te permita sair de mim…
Este desespero desumano faz me querer
Abandonar a chama que me consome
E voltar para o mundo desconhecido de onde vim…
Só tu compreendes como correr
Da mesma maneira que o vento se apresenta
Me faz transcender ao mais alto céu
e atingir o único orgasmo de pura paz.
Apesar do teu silencio indetectável ao
Ouvido humano…eu sinto - te, compreendo o que me sussurras.
Ambos queremos o esquecimento…
Ambos procuramos o escuro das palavras…
Ambos queremos voar ate ao limite físico possível…
E regressar sobe a forma do mais perturbante pó.
Bárbara Teixeira
Obrigado, Bárbara, pelo seu contributo.
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