quarta-feira, junho 22, 2005

TEIXEIRA DE PASCOAES

Ando a ler, a reler e a tresler um dos maiores génios da Literatura Portuguesa: Teixeira de Pascoais. Um mestre muito grande da prosa poética em português. Livro recomendado: S. Paulo.

4 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

um grande poeta

e dos maiores do mundo, não fosse a obsessiva (caseira) saudade (na ideia de Fernando Pessoa)

de modo que, Sérgio, já sabe, vá-lhe peneirando a nostalgia que sobre da melhor poesia

1:50 da manhã  
Blogger Sérgio A. Correia disse...

Tem toda a razão, Charles: é preciso peneirar, na poesia de Pascoaes, não só o famigerado Saudosismo como também a retórica balofa para que se possa chegar à quinta-essência poética dos seus versos. Quanto a si, Escrevinhador, a obra que refere é, quanto a mim, uma das obras menores do autor. "A Arte de Ser Português" não é digna de Pascoaes. O meu Pascoaes é o autor do já citado S. Paulo (uma genial biografia poética e, por vezes, heterodoxa não só do apóstolo como do próprio Cristianismo), mas também o autor de "O Bailado" e de "O Pobre Tolo"--duas obras singulares, fortes e absolutamente inclassificáveis. Duas obras-primas absolutas escritas num "género" aparentado com o poema em prosa e que tão descurado tem sido na actual literatura portuguesa (excepção: Lobo Antunes) que é a prosa poética.

10:32 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

Adoooooro Teixeira de Pascoaes!!! Bom, aceitei o convite (que agradeço) e aqui estou eu a visitar este blog. Estou a gostar e voltarei... Obrigado pela visita que deixou no meu. Isabel M.R.,do CineKultura! :)

2:17 da tarde  
Blogger Sérgio A. Correia disse...

Escrevinhador

Se compararmos as datas de nascimento e morte de ambos os autores--Pessoa nasceu em 1888 e faleceu em 1935 ao passo que Teixeira de Pascoaes nasceu em 1877 e morreu em 1952--chegaremos à conclusão óbvia de que foram contemporâneos e terão frequentado possivelmente os meus meios literários. Portanto, tudo é possível. No entanto, confesso a minha ignorância: não sei se o Pessoa foi leitor de Pascoaes, enbora acredite que tenha acontecido exactamente o oposto. Além disso, nunca detectei na obra do Pascoes nenhum "traço" sebastianista que nos possa levar a pensar que tenham existido influências num sentido ou noutro. A uni-los, porém, há uma profunda inquietação metafísica que deriva seguramente dos filósofos pessimistas do séc XIX: Schoppenhauer e Nietszche. E mais não sei...

8:13 da tarde  

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